Tempestade

Bom dia meus queridos amigos, amigas, gente linda que me segue.
 Aqui estou deixando mais um poeminha e o meu beijo para todos! 



Numa viela escura e lamacenta 
Abrem - se os céus e rebenta a tempestade. 
Ouve - se o gritar do vento, como um lamento, 
Enquanto ao longe por entre o rugido 
Do ribombar dos trovões 
A fúria da tempestade aumenta. 
E numa esquina da viela lamacenta, 
Chora de frio uma mulher quase nua. 
Rasgou - lhe a miséria seus vestidos, 
Gritam seus olhos a fome, 
Que assola e devasta seus sentidos. 
Pobre mulher quase nua... 
Treme seu corpo de frio. 
Com um olhar de quase louca, 
Olha ao redor em desvario, 
Porque alguém a jogou na rua. 
Pobre mulher quase nua... 
Porque não tinhas como pagar, 
Trapo velho, folha sem vida, 
Alguém te jogou na rua... 
anacosta


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